terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Hora de Cultura - Pátroclo


Na mitologia grega, Pátroclo ou Pátroklos, era o melhor amigo de Aquiles e, presumivelmente seu amante, filho de Menécio.
Na sua juventude, Pátroclo matou um amigo seu, Clisónimo, durante um jogo de astrágalos (ossos usados de forma semelhante aos dados). O seu pai teve, então, de se exilar com ele para fugir à punição. Obtiveram refúgio na corte do rei Peleu, pai de Aquiles. O rei enviou os dois jovens para a floresta, onde foram educados em várias artes, especialmente a medicina, por Quíron, o sábio rei dos centauros.
Pátroclo lutou com os gregos, ao lado de Aquiles, durante a Guerra de Tróia. Aí, matou Sarpédon (um filho de Zeus), Cébrion (condutor do carro de Heitor), entre outros troianos de menor destaque. Quando Aquiles se recusou a lutar devido à sua disputa com Agamémnon, Pátroclo, envergando a armadura de Aquiles, é morto por Heitor e Euforbo, com a ajuda de Apolo. Depois de resgatar o corpo do amigo, cujo corpo fora protegido no campo de batalha por Menelau e Ájax, Aquiles recusa-se durante algum tempo a sepultar o amigo, mas é convencido quando uma aparição de Pátroclo lhe suplica a cremação, de forma a que a sua alma possa ser admitida no Hades. Aquiles inicia, então as cerimónia fúnebres, durante as quais sacrifica cavalos, cães e doze troianos cativos, antes de colocar o corpo de Pátroclo na pira crematória.
Aquiles ata ferimento no braço de seu amigo Pátroclo. A cena tem sido interpretada como um ato de cuidados especiais e camaradagem, ou como uma cena com pistas sexuais. A cultura da Grécia antiga freqüentemente acreditava os dois como amantes


O relacionamento entre Aquiles e Pátroclo é um elemento-chave dos mitos associados à guerra de Tróia. Sua natureza exata tem sido um assunto de disputa em ambos o período clássico e tempos modernos. Na Ilíada, é nítido que os dois heróis (que eram também primos) tinham uma amizade profunda e extremamente significante, mas a evidência de um elemento romântico ou sexual é equívoca. Comentaristas desde o período clássico até hoje tendem a interpretar o relacionamento através das lentes de suas próprias culturas. Assim, na Atenas do século V a.C. o relacionamento foi comumente interpretado como pederástico. Leitores contemporâneos são mais prováveis a interpretar os dois heróis também como "companheiros de guerra" não-sexuais ou como um casal homossexual que serve a causa de igualdade de direitos.
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