A Human Rights Watch denuncia assassinatos a gays no Iraque de forma cruel e truculenta
Relatório afirma que corpos mutilados têm aparecido em várias cidades do país em ação aparentemente coordenada.
IRAQUE – A Human Rights Watch – ONG que trabalha em defesa dos direitos humanos – divulgou nesta segunda, 17, relatório que denuncia a prática cruel e truculenta de assassinatos a gays iraquianos por milícias ultraconservadoras.
Os gays são mortos, mutilados e jogados em várias cidades iraquianas, numa ação coordenada, diz a ONG. Segundo a Human Rights Watch, a ação criminosa ocorre desde 2004 e já vitimou centenas de gays.
A denúncia diz que, junto com a polícia iraquiana, o grupo xiitaExército do Mehdi é acusado pelas atrocidades. Além da perseguição do grupo xiita, a ONG diz que os gays são vitimados também pelos seus familiares em nome da honra da família.
As atrocidades começam com a invasão das residências pelos algozes que, mascarados, retiram as vítimas à força. Dias depois, os corpos são encontrados em lixões, apresentando sinais de tortura e palavras de ordem escritas com canivete nos corpos mutilados.
Apoio do governo – "Ouvimos histórias, confirmadas por médicos, de homens que tiveram cola aplicada em seu ânus e depois foram obrigados a tomar laxantes, o que leva a uma morte muito dolorosa", conta Rasha Mumneh, um dos autores do relatório. O relatório – intitulado Querem nos Exterminar – conta ainda que seguranças do governo apoiam a ação dos criminosos.
Além do governo, a própria população heterossexual e religiosa é convidada a denunciar os homossexuais. O grupo de criminosos espalhou cartazes na Cidade Sadr, bairro de maioria xiita da capital Bagdá, ordenando que denunciem e dêem os endereços dos homossexuais do local. Além de Bagdá, as cidades de Kirkuk, Najaf e Basra têm casos de assassinatos a gays nas mesmas condições.
Alarmante – O relatório totaliza 90 homossexuais assassinados desde janeiro deste ano, numa média de dez crimes por mês. Outros homossexuais estão desaparecidos e não entram na lista dos mortos. Muitos deles fugiram para países vizinhos, nos quais a perseguição a gays é menos dura.
Por sua vez, a polícia iraquiana diz que a investigação se torna difícil porque as famílias das vítimas não denunciam os crimes. Segundo o major general Abdul-Karim Khalaf, contar que tem um parente gay é pior do que falar sobre o próprio crime. “Assim é nossa sociedade”, disse o major.
Corpos dos gays são encontrados com sinais de tortura
LAMENTÁVEL...
DEPOIS DIZEM QUE O HOMOSSEXUAL É DOENTE!
Fonte:http://anjovingador.blogspot.com/2009/08/segunda-feira-17-de-agosto-de-2009.html