Em julho de 1999, numa base militar do Estado americano de Kentucky, o recruta Barry Winchell, então com 21 anos, foi assassinado por dois companheiros de quartel. A polícia não demorou a dizer que o crime era resultado de uma briga por motivos fúteis. Mas um grupo gay, ao ser informado do caso, desconfiou de conclusão tão rápida e contratou uma advogada para acompanhar o processo. Ela descobriu que Winchell havia sido morto por ser homossexual. O recruta assassinado tornou-se, assim, um mártir – e os ativistas da causa gay puderam divulgar aos quatro ventos que o crime do qual o recruta fora vítima era uma clara violação da lei que se popularizou com o quilométrico nome de "Não pergunte, não conte, não persiga, não moleste". Implementada pela Casa Branca em 1994, essa lei abriu as Forças Armadas do país aos homossexuais assumidos, proibindo qualquer tipo de discriminação e arbitrariedade contra eles.
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